quarta-feira, maio 31, 2006

Custa pôr isto, mas... aqui vai

Pois é, o blog não é uma novidade para os meus olhos, mas é uma novidade para os meus dedos e dá-me vontade de escrever.

Adoro as minhas amigas. Neste blog, faz sentido dizer que adoro as minhas amigas de Coimbra. Somos um grupo muito diferente de ninas. Todas "boas pessoas". Todas bons seres humanos. Conheco-lhes as virtudes e as manias. Há quem me diga que peco por não lhes ver os defeitos.

Bom... as amigas de Coimbra "vieram a baila", pois estão sempre nos meus pensamentos, pois o meu primeiro pensamento para escrever este texto foi: "será que todas as mulheres do mundo, enquanto jovens, pelo menos uma única vez... sentam-se no chão, junto a um espelho e respondem as perguntas:

- Quem sou?
- Que estou a fazer aqui?
- Aquilo que eu digo coadunasse com o que os, e a amigas que amo "falam", "falamos, conversamos a mesma língua"?
- Que tipo de experiências vivo?
- Essas experiências preenchem-me?
- Sou pioneira? Em?

Este texto vem por algumas pessoas especiais. Para as pessoas que tem tudo dentro delas para dar certo... mas não dá. Não fazem dar certo. Não são más pessoas, mas... falta algo. Escrevo este texto com os votos que essas pessoas sejam um pouco mais livres, dêm um pouco mais delas, pois a VIDA, É MAIS QUE EXISTIR.


Sem a beleza
do próprio sorriso espontâneo e contínuo, perde-se... muita coisa.

5 Comments:

Blogger GK said...

Mas os amigos não podem tudo.
Se já te deram os conselhos, o apoio, o empurrão... o resto é contigo. Certo?
Mas às vezes as pessoas não assumem a responsabilidade de dirigirem a sua própria vida e culpam os outros do seu infortúnio...
Suponho que é disso que aqui se fala...

Bj.

5:35 da tarde, junho 01, 2006  
Blogger Tânia Carmo Silva said...

Não quero especificar mais do que isto, pois não quero "ferir" ninguém com realidades. Simplesmente, e eu que já passei por isso... o pior de tudo é o conformismo, o achar que não se pode nada, que o mundo é mau, que ninguém gosta de nós... Quando agarrandonos demais esses sentimentos e não dando lugar a outras conversas e atitudes o que acontece na prática é afastar todos os que estão ao nosso redor.

Infelizmente, as nossas estradas, os acidentes de trabalho transformam muito as pessoas. De capacitados fisicamente, algumas pessoas ficam algo incapacitadas, no entanto para algumas delas... parece que lhes transforma a vida. Existem pessoas que ao lhes acontecer esse infortunio tornam-se mais sociaveis e abertas. Porquê?
"Eu já tou numa cadeira de rodas, se eu não me meto com as pessoas, se não suavizo e aligeiro as coisas... Passo o dia sentado ou a olharem para mim, ou a fazerem que não me veem, de qualquer das duas passava o dia sem comunicar com ninguém". As estas pessoas, pode-se dizer que o infortunio trouxe, se não vida, pelo menos alegria e um maior prazer pela vida, seguramente. Tudo isto para dizer que há que lutar contra a corrente, e SER FELIZ.

10:37 da tarde, junho 01, 2006  
Blogger stela said...

Bom dia, vim aqui agradecer o teu comentário... Obrigada do fundo
beijos

8:38 da manhã, junho 02, 2006  
Blogger SoNosCredita said...

"os amigos não podem tudo."

pois, ñ podem mmo.
mtas vezes ñ percebem o que dizemos...
o que tb é natural.

8:52 da tarde, junho 02, 2006  
Blogger Tânia Carmo Silva said...

GK, acredito que as pessoas nem lhe chamem infortunio, simplesmente é mais cómodo terem quem viva por elas. Quando a vida delas remete-se a observar o que os outros fazem e vivem. Pedem quem escolha por elas, quem diga por elas o que há a fazer... é mais cómodo fazer o que os outros dizem: desde que não seja "VIVE A TUA VIDA".

Depois que dá? Gaita, dá gaita, porque quem não assume, quem não luta por aquilo que quer ou especialmente por aquilo que não quer, depois tem uma factura alta a pagar.

Exemplo: sei o que devo fazer para as coisas sairem bem. Mas estupidamente por pensar demais, por medos e inseguranças acabo por não as fazer e se não as faço... além de correr mal, fico a "moder-me por dentro" e triste por poder ter sido pioneira nesse tema e afinal sou apenas mais uma.

2:19 da manhã, junho 03, 2006  

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