quarta-feira, março 01, 2006

Continuação de "Não resisto"

Uma citação do calibre da que a SoNosCredita fez da respeitadíssima Rita Ferro não podia ficar sem resposta...
Depois de horas, dias, noites de pesquisa encontrei a resposta perfeita: a sabedoria imortal e inigualável dos livros da Harlequin, que ensinou tantas mulheres a amar...........
Então, cá vai! Aguentem-se com esta:

(...) Estendeu a mão sobre o seio e aproximou a boca para lamber a sua crista rosada.
Um relâmpago estalou no interior de Rory. (...) Os beijos caíram como chuva sobre o seu corpo, queimando-lhe a pele, enchendo-a de uma necessidade que não conseguia compreender. E então guinchou.
- Kane! O que é que me estás a fazer? Por favor, não posso suportá-lo. Está-me a acontecer alguma coisa. Oh! Oh! Oooh!
Rory gemeu, enquanto ele, com paciência, habilidade e uma ternura infinita a fazia arder, para depois para depois alimentar as chamas uma e outra vez. Kane agarrava-se ao último vestígio de auto-domínio que lhe restava e que com cada carícia estava mais perto de se romper. (...)
Quando voltou a colocar-se sobre ela, o mar tropical estava no chão. Rory estava inerte, com os lábios entreabertos. Sentia que era uma luz rosada e brilhante que pulsava como um farol.
-Senta-te - ordenou-lhe Kane.
- Não posso. Não tenho ossos. Estou morta.
- Isso é maravilhoso, querida. O problema é que eu não.
Kane lutou para que se endireitasse até que, no fim, conseguiu sentá-la sobre as suas coxas. Continuava inerte, mas tinha um sorriso resplandescente.
- Este sou eu, Rory.
Pegou-lhe na mão e guiou-a. Teve que apertar os dentes quando ela começou a explorar. (...) A sua mão estava a pô-lo louco. (...)
- Bem - disse ao fim de um momento - Agora vem o mais difícil. (...) Não creio que tenha de te explicar o que vai acontecer, mas quero que saibas que podes voltar atrás a qualquer momento. (...)
Mas Rory voltava a sentir aquele calor rosado que a tinha invadido como um resplendor e não necessitava de instruções. (...)
Com as mãos sobre os ombros de Kane, deixou-se cair voluntariamente sobre aquela parte rígida da sua anatomia. Rory franziu o sobrolho, concentrando-se. Kane suava. Lançou uma maldição entre dentes e ela ficou paralisada, temerosa de ter cometido algum erro.
A teoria era muito diferente da prática. Rory tinha chegado ao mais difícil e sabiam-no os dois. Moveu as nádegas em jeito de experiência e notou o empurre pujante. Fechou os olhos, levantou as nádegas e deixou-se cair com força. Apertou os dentes para afogar um grito de dor, Kane gemeu e apertou-a contra si com tanta força que quase não a deixava respirar.
- Ah, doçura! Espera um momento, pode ser? Não te movas. Tenho a certeza de que deixará de te doer imediatamente.
Já tinha deixado de lhe doer. Rory sentia-se cheia, mas não era uma plenitude física, mas sim total. Kane tomou-lhe o rosto entre as mãos e sorriu sem deixar de a olhar. Beijaram-se e, de alguma maneira, voltaram-se. Ela estava deitada e Kane começou um movimento lento que se foi acelerando.
Outra vez ardeu até se converter em cinzas. Foi outra vez maravilhoso e diferente. Até que, muito tempo depois, quando Kane já tinha tensado todo o corpo e gritado o seu nome, se apercebeu do que estva a acontecer. Quando ele se deixou cair ao seu lado, Rory aninhou-se entre os seus braços e adormeceu.

Para as/os interessados, esta relíquia literária são excertos do livro "Um Grande Desafio", de Dixie Browning, da série Harlequin Desejo.
Como nota de autor, acrescento apenas que não alterei qualquer palavra ou pontuação. Esta pérola é autêntica! LOL E sinto-me obrigada a admitir que, com esta, guardo mais algumas, dos meus 15 ou 16 anos... ;)

GK


1 Comments:

Blogger SoNosCredita said...

"calibre"... gostei! ;)

11:03 da tarde, março 04, 2006  

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